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Amor e Casamento
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Margaret Ruhe : Amor e Casamento
AMOR E CASAMENTO ALGUNS PENSAMENTOS
Margaret Ruhe
Tradução
Henri e Fariba Vahdat
Editora Bahá´í do Brasil
1992
Título original em inglês
Some Thoughts on Marriage
Editora Bahá´í do Brasil

...e quando desejou manifestar graça e benefício aos homens, e trazer ordem ao mundo, revelou Ele observâncias e criou leis. Entre elas, estabeleceu-se a lei do matrimônio, como fortaleza para o bem-estar e a salvação, e nos exortou a observá-la, segundo a revelação do céu da santidade, inscrita em Seu Mais Sagrado Livro. Diz ele e grande é Sua glória: "Casai-vos, ó povo, para que apareça entre vós quem se lembre de Mim entre Meus servos; este é um de Meus mandamentos a vós; obedecei-o em vosso próprio benefício."

Bahá´u´lláh 1

Na Fé Bahá´í, o casamento é considerado uma instituição divina. Não é simplesmente um contrato entre duas partes. O casamento é visto como uma graça e um benefício concedido por Deus, uma "fortaleza para o bem-estar", um vínculo tão sagrado quanto eterno, e um desfio a ser vencido a cada dia.

A REALIDADE DO CASAMENTO

Em uma sociedade na qual o egocentrismo, a auto-satisfação, o narcisismo e o individualismo são glorificados, tem-se tornado mais e mais difícil o estabelecimento de boas relações de qualquer espécie. As pessoas anseiam encontrar desperadamente intimidade e afeto, mas têm esquecido a arte de compartilhar, de se comunicar e cooperar e de se ajustar. Têm esquecido que relações duradouras requerem paciência e renúncia - e mais paciência e mais renúncia. Além disso, tais relações requerem cuidado e consideração, e até mesmo sacrifício.

Um verdadeiro casamento é uma relação íntima e amorosa que proporciona a ambas as partes segurança, amizade, companheirismo, apoio, conforto e um profundo amor que permeia todos os aspectos da vida. Nada disso pode ser alcançado sem esforço e sacrifício.

O casamento pode ser comparado a uma planta que requer nutrição diária, atenção diária e cultivo e cuidados diários. A planta não se desenvolve por si só; somente quando há esforço e determinação é que ela cresce e se torna madura. Para que um casamento tenha êxito, ambos - marido e mulher - devem trabalhar pelo seu sucesso. Devem construir uma relação de amor duradoura que esteja centrado no âmago de sua consciência. Essa relação deve ser irrigada com água da fidelidade e do amor.

Um peregrino que visitou ´Abdu´l-Bahá relatou que o Mestre assim lhe falou do casamento:

O mais grandioso elo que irá unir o coração do homem e da mulher é a fidelidade e lealdade. Ambos devem exercer, um em relação ao outro, a máxima fidelidade e lealdade, e não permitir que o menor traço de ciúmes se insinue entre eles. ...

O homem e a mulher devem dedicar seus conhecimentos, talentos, fortunas, títulos, corpos e almas primeiro a Bahá´u´lláh, e então um ao outro. Seus pensamentos devem ser sublimes, seus ideais, luminosos, seus corações espirituais, e suas almas, o lugar do alvorecer dos raios do Sol da Realidade. ...Seus corações devem ser amplos, assim como é amplo o universo de Deus. 2

O mesmo peregrino relata que ´Abdu´l-Bahá declarou:

Deveis irrigar continuamente a árvore de vossa união com a água do amor e da afeição, de modo que ela possa permanecer fresca e verdejante através de todas as estações, produzindo os mais saborosos frutos para a cura das nações. ...

Esforçai-vos o mais que puderdes para estabelecer o alicerce de vosso amor no próprio imo do vosso ser espiritual, no próprio cerne de vossa consciência, e não permitais que esse alicerce de amor seja abalado no mínimo grau. 3

A PREPARAÇÃO PARA O CASAMENTO

O sucesso ou o fracasso de um casamento bahá´í dependerá, em grande parte, do desenvolvimento espiritual dos dois seres que se tornam marido e mulher. Este desenvolvimento, a luta por se tornar o melhor que se possa ver, não começa com o casamento, obviamente. Na realidade, é um processo que envolve a totalidade das experiências de uma pessoa. O desenvolvimento espiritual de um bahá´í deve fundamentar-se em um estudo cuidadoso das Escrituras bahá´ís, na espiritualização de todos os aspectos de sua vida, e na formação do caráter de acordo com o padrão da Fé.

A castidade é um dos aspectos desse padrão que representa uma preparação importante para o casamento. A carta a seguir, escrita em nome do Guardião a um crente, explica os ensinamentos bahá´ís com relação a este assunto:

Em poucas palavras, o conceito bahá´í com relação ao sexo baseia-se na crença de que a castidade deve ser praticada rigorosamente por ambos os sexos, não somente porque é em si só altamente recomendável do ponto de vista ético, mas também por ser o único caminho para uma vida conjugal feliz e cheia de êxito. Relações sexuais de qualquer espécie fora do casamento não são, portanto, permissíveis. ...

A Fé Bahá´í reconhece o valor do impulso sexual, porém condena suas expressões ilegítimas e impróprias, tais como o amor livre, o concubinato e outras, as quais considera decididamente prejudiciais ao homem e à sociedade na qual vive. O uso apropriado do instinto sexual é o direito natural de todo indivíduo, e é justamente para este propósito que a instituição do casamento foi estabelecida. Os bahá´ís não crêem na supressão do impulso sexual, mas na sua regulamentação e controle.4

Outro aspecto importante na preparação de um bahá´í para o casamento é o cultivo de relações de amizade e amor com os próprios pais. Uma vez que o bahá´í deverá pedir o consentimento dos pais para o casamento, é importante que haja um sentimento de amor e confiança entre pais e filho.

De fato, é exatamente com o propósito de tornar as famílias mais unidas e promover a unidade e o amor que a lei do consentimento dos pais foi estabelecida por Bahá´u´lláh. Shoghi Effendi explicou:

Bahá´u´lláh declarou claramente que o consentimento de todos os pais vivos é necessário para um casamento bahá´í. Isto se aplica quer os pais sejam bahá´ís ou não, divorciados há anos ou não. Esta grande lei ele estabeleceu para fortalecer a estrutura social, pra unir mais intimamente os laços do lar e pra colocar uma certa gratidão e respeito nos corações dos filhos em relação àqueles que lhes deram a vida e lançaram suas almas na eterna jornada em direção ao seu Criador. 5

AMOR

Amor é uma das palavras mais utilizadas em nosso moderno vocabulário. "Eu te amo... Eu amo o meu cachorrinho... Eu amei a festa... Eu amo aquele artista... Eu amo sorvete de chocolate..." São frases que ouvimos várias vezes ao dia.

O amor que se torna parte integrante do casamento, porém, deve ser concebido de forma diferente. ´Abdu´l-Bahá explicou que:

...O amor que algumas vezes existe entre os amigos não é amor verdadeiro, porque está sujeito a mutações; é simples fascinação. Conforme as brisas, as árvores delgadas se inclinam. Se o vento vem do leste, a árvore pende para o oeste, e se o vento vem do oeste, a árvore se inclina para o leste. Esta espécie de amor é originada pelas condições acidentais da vida. Isto não é amor, é mero relacionamento; está sujeito a mudanças.

Hoje vemos duas almas aparentemente em estreita amizade, amanhã, tudo pode ser mudado. Ontem, estavam prontas a morrer uma pela outra; hoje evitam associar-se. Isto não é amor; é sujeição dos corações aos acidentes da vida. Cessada a causa do "amor", este também passa, não sendo, portanto, amor real. 6

Evidentemente, o amor assume muitas formas e tem muitos significados. Todos anseiam conquistar a alegria do amor no decorrer da vida. O amor é indefinível; não obstante, possui uma mística que é sentida por todos. O amor é uma combinação de afeição, ardor, simpatia, ternura, compreensão, interesse, adoração, consideração, carinho, amizade, respeito, e muito mais.

No casamento bahá´í, o amor será expresso tanto espiritual como fisicamente, pois ambos os aspectos são essenciais a uma relação saudável e duradoura. Como ´Abdu´l-Bahá afirmou:

Em um verdadeiro casamento bahá´í, as duas partes devem tornar-se totalmente unidas: espiritual e fisicamente, de modo que possam obter união eterna por todos os mundos de Deus e promover o crescimento da vida espiritual um do outro. Este é o matrimônio bahá´í.

Entre a maioria das pessoas, o casamento consiste em um relacionamento físico, e esta união e relação são temporárias, pois, por fim, a separação física está destinada e ordenada irrevogavelmente. Mas o matrimônio do povo de Bahá deve consistir em um relacionamento físico e espiritual, já eu ambos são inebriados com o vinho de uma única taça, são atraídos pelo mesmo Semblante Incomparável, são vivificados com uma única Vida e iluminados pela mesma Luz. É isto o que significam relação espiritual e união eterna. Da mesma forma, no mundo físico eles são unidos através de laços fortes e indissolúveis.

Quando o relacionamento, a união e a concórdia existem entre ambos, tanto do ponto de vista espiritual quanto do físico, esta é a real união. ...Mas se a união for meramente do ponto de vista físico, inquestionavelmente será temporal e, por fim, a separação será inevitável. 7

O amor verdadeiro e profundo implica uma unidade espiritual:

O amor que existe entre os corações dos crentes é movido pelo ideal da unidade dos espíritos. Este amor é alcançado através do conhecimento de Deus, de maneira que os homens sintam o Amor Divino refletido na alma e, encontrando este ponto de similaridade, são atraídos por um amor que é recíproco. ...Este amor realizará a verdadeira harmonia, o alicerce da verdadeira unidade. 8

E ´Abdu´l-Bahá explicou que "o verdadeiro amor é impossível a menos que o indivíduo volva a face a Deus e seja atraído por Sua Beleza."9 Portanto, o amor entre marido e mulher deve ser expresso em três níveis: o físico, o intelectual e o espiritual. Todos são essenciais para uma união sólida e duradoura.

A ESCOLHA DE UMA CAMPANHIA
PARA TODA A VIDA

Naturalmente, a seleção de um cônjuge é um passo importante na construção de um bom casamento. Durante a fase do namoro, o homem e a mulher devem fazer todo o esforço possível pra conhecer bem o caráter um do outro. Devem se comunicar com honestidade e franqueza, devem examinar e procurar compreender a personalidade, o temperamento, a formação, as experiências, a educação, o estilo de vida, os hábitos, os gostos, os "hobbies", as capacidades e as aspirações um do outro.

É importante que a atração física não se torne o único foco de energia e pensamento. Afinal, mais cedo ou mais tarde a empolgação e o fogo da paixão deverão dar lugar a um laço mais prático e estável. Um casal que esteja considerando casar-se deve certificar-se de que ambos serão capazes de encontrar as bases de um relacionamento permanente.

Uma forma de conhece4r um ao outro é compartilhar de uma ampla gama de experiências sob diferentes circunstâncias e em ambientes diferentes. Além de atividades bahá´ís, visitem galeria de arte, saiam para passear no campo, organizem um piquenique, planejem um jantar, façam compras juntos, visitem os idosos e doentes. Juntos façam várias outras coisas. Compartilhando tais atividades, cada um aprenderá coisas importantes sobre o caráter do outro.

Lembre-se de que o casamento é um acordo de 24 horas. Você Vera seu esposo ou esposa não somente bem arrumado(a) bem humorado(a) para uma ocasião, mas também sob circunstâncias menos favoráveis. Como o seu noivo expressa irritação? Como ele ou ela reage diante de frustrações, decepções ou outras formas de pressão? Como seu futuro cônjuge se comporta em relação às crianças? Com relação aos amigos? Com relação a pessoas de diferentes raças e religiões?

Uma vez que cada um de nós é, ao menos parcialmente, um produto da educação de nossa família, devemos procurar conhecer a família de nosso(a) futuro(a) companheiro(a). Visite seus futuros sogros, cunhados, etc. antes do casamento. Se possível, passe dois ou três dias na casa deles. Isto certamente lhe dará uma nova percepção e compreensão, e poderá te esclarecer alguns fatos importantes.

O casamento requer uma certa compatibilidade de gostos e hábitos. S os estilos de vida são muito diferentes, poderão surgir problemas mais à frente. Para citar um exemplo, conhecemos um homem que era noctívago: trabalhava à noite e raramente ia se deitar antes das duas ou três horas da madrugada. Sua esposa, ao contrário, adorava o dia e se recolhia por volta das nove da noite. Este casamento sempre exigiu constantes e difíceis adaptações.

UMA QUESTÃO A CONSIDERAR

Muitos jovens irão perguntar: "como poderei manter a unidade do nosso casamento e, ainda assim, conservar minha própria independência?"

Esta é, de fato, uma questão que necessariamente precisa ser considerada. Para constituir um casamento feliz, ambos os cônjuges devem abrir mão de uma parte de sua independência. Isto representa, naturalmente, um sacrifício. Ambos, marido e mulher, devem se sacrificar por uma união mais sólida. Mas este é um preço pequeno a ser pago pela dádiva de estabelecer um casamento de amor e unidade.

PONTOS A LEMBRAR AO SE CASAR
* Pratiquem a Cortesia

Sejam corteses um para com o outro em todas as ocasiões. A cortesia dará um toque mágico ao casamento. Delicadeza, solicitude e consideração farão crescer o amor e o respeito mútuos. Lembrem-se de usar as palavras "por favor", "desculpe", "muito obrigado" um com o outro, mesmo na privacidade do lar.

* Aprendam a comunicar-se

Marido e mulher devem comunicar-se diariamente. Falem um com o outro; olhem um para o outro; e escutem um ao outro. Comuniquem-se com ternura, com abraços e beijos. Não tenham segredos entre si. Orem e estudem juntos as Escrituras da Fé.

* Façam concessões um ao outro.

Procurem ceder em mais do que cinqüenta por cento das situações. É preciso humildade e desprendimento para faze-lo, mas aprendam a ceder. Não se deixem dominar pela irritação, hostilidade ou ressentimento. Não guardem rancores. Sacrifiquem-se um pelo outro. Digam ao cônjuge: "Sinto muito", ou "Cometi um equívoco", ou "Eu estava errado", ou "Por favor, me desculpe".

* Decidam nunca censurar

Críticas e censuras trazem desarmonia, tensões e tristeza. Evitem-na desde o início. Também procurem não dar ordens ao cônjuge. Em lugar de dizer: "vá fechar a janela", que tal dizer: "Você não acha que seria uma boa idéia fechar a janela antes de partirmos?"

* Encorajem sempre um ao outro

Ofereçam ao cônjuge encorajamento e assistência, todos os dias. Não permitam que pequenas coisas os aborreçam. Olhem o bem e esqueçam as outras qualidades. Esforcem-se para perdoar e ser magnânimos. Jamais façam críticas destrutivas contra o parceiro. Procurem, em lugar disso, desenvolver boas qualidades.

* Reciprocidade no casamento.

Um bom casamento requer reciprocidade e interação. E para interagir de forma significativa, uma pessoa necessita de tempo, paciência e boa vontade para ouvir. Se estiver com pressa, será impossível interagir. Vocês não podem estar sempre apressadas e esperar desenvolver seu casamento em uma direção espiritual. Portanto, arranjem alguns períodos de paz e quietude todo dia.

Marido e mulher devem planejar desfrutar de período de descanso, relaxamento e lazer juntos. Se possível, programem algum tipo de recreação toda semana: caminhem juntos, cantem, pratiquem natação, conversem, riam juntos. Estejam juntos - somente os dois.

* O desafio do casamento

O casamento bahá´í proporciona um desafio especial. Quando dois bahá´ís dedicados se casam, ambos, naturalmente, desejam servir a Fé, ou seja, ensinar e participar no trabalho administrativo da Causa. Mas, às vezes, em seu desejo de servir, não levam em conto a realidade do casamento. Os bahá´ís devem esforçar-se para compreender todos os muitos fatores necessários à manutenção de um casamento feliz. O ensino e o serviço administrativo são metas sublimes. Igualmente importante, porém, é a compreensão do significado mais íntimo do casamento.

* Unidade do casamento

A unidade é a pedra angular da Fé Bahá´í. O espírito da unidade deve ser aplicado a todos os aspectos do casamento - emocional, físico e espiritual. Parece que nós, bahá´ís, falamos o tempo todo sobre a unidade das nações, das religiões, das raças, das classes e dos povos, mas quase nunca sobre a unidade no casamento e na família.

´Abdu´l-Bahá escreveu:

O casamento bahá´í é um compromisso entre duas partes e sua mútua união de corações e mentes.Cada um, entretanto, deve exercer o maior cuidado para tornar-se verdadeiramente conhecedor do car´ter um do outro, de modo que o convênio estabelecido entre eles torne-se um elo que irá durar para sempre. O propósito deles deve ser o seguinte: o de se tornarem companheiros e parceiros amorosos e ser, um com o outro, unidos por toda a eternidade. 10

O DIVÓRCIO É CONDENADO

Bahá´u´lláh, em Seu Mais Sagrado Livro, condena fortemente o divórcio. Em uma carta escrita em seu nome, o Guardião declara:

O casamento é estabelecido, no Aqdas, como laço sumamente sagrado e vinculativo, e os bahá´ís devem compreender que o divórcio é visto como um último recurso, a ser evitado a todo custo, se possível, e algo que não pode ser concedido levianamente. 11

Os jovens bahá´ís devem considerar essas palavras com muita seriedade. Devem decidir-se a construir casamentos sólidos e permanentes, de modo que dentro da comunidade bahá´í, o divórcio venha a ser visto como algo a ser evitado e repudiado.

O CASAMENTO IDEAL

No casamento ideal, ambos, marido e mulher, se engajarão alegremente no ensino e em outros aspectos do serviço bahá´í. Servirão à Fé como uma equipe. Em casa, compartilharão os deveres e as tarefas do lar; juntos irão educar e treinar os filhos. Seu lar tornar-se-á um lugar de repouso e hospitalidade. E através da unidade de sua família, todos irão vislumbrar a futura unidade da humanidade.

Gradualmente, os bahá´ís irão dominar as técnicas necessárias à construção de casamentos sólidos e duradouros. Um dia nos tornaremos conhecidos em razão de nossos casamentos bem sucedidos. Quando cada cônjuge se desenvolver espiritualmente, adquirir um bom caráter e compreender o significado mais íntimo do casamento, reconhecendo que constitui uma criação divina, aí então os casamentos bahá´ís tornar-se-ão realidade. Serão exemplos brilhantes de associação amorosa e jubilosa para vizinhos, amigos, parentes e para toda a humanidade.

ELE É DEUS!
Ó vós, crentes em Deus!

O Senhor, incomparável é ele, fez a mulher e o homem permanecerem um com o outro na mais estreita camaradagem, e serem até mesmo com uma só alma. Eles são dois companheiros, dois íntimos amigos, que devem se preocupar com o bem-estar um do outro.

Se vivessem desta maneira, passarão por este mundo com perfeito contentamento, felicidade, paz de coração e tornar-se-ão objeto da graça divina e do favor do Reino dos Céus.

Entretanto, se agirem de outra forma, passarão as suas vidas no maior amargor, desejando a todo momento morte, e sentir-se-ão envergonhados no Reino Celestial.

Esforçai-vos, portanto, para viver, de coração e alma, um com o outro como dois pombos em um ninho, pois isto é o que será abençoado em ambos os mundos.

´Abdu´l-Bahá 12
REFERÊNCIAS

1. Orações Bahá´ís (Rio de Janeiro: Editora Bahá´í do Brasil, 1983), p. 145

2. Nota de peregrino citada em Star of the West, vol. 11, n.º 1 (21 de março de 1920), p. 20.

3. Idem, pp. 20-21

4. Viver a Vida (Rio de Janeiro: Editora Bahá´í do Brasil, 1975), p. 46

5. Uma Onda de Ternura (Rio de Janeiro: Editora Bahá´í do Brasil, 1986), pp 14-15

6. Palestras de ´Abdu´l-Bahá - Paris 1911(Rio de Janeiro: Editora Bahá´í do Brasil, 1979), pp. 144-45

7. Uma Onda de Ternura, pp. 14-15
8. Palestras de ´Abdu´l-Bahá - Paris 1911, p.144

9. Bahá´í World Faith: Selected Writtings of Bahá´u´lláh and ´Abdu´l-Bahá (Wilmette: Bahá´í Publishing Trust, 1943), p. 364

10. Uma Onda de Ternura, p. 16

11. Citado em National Bahá´í Review, 111 (fevereiro de 1980), p. 1

12. Uma Onda de Ternura, pp. 17-18

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