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Compilações : O Convênio
O Convênio

Excertos dos Escritos de Bahá’u’lláh e do Báb,dos Escritos e Elocuções de ‘Abdu’l-Bahá,

dos escritos de Shoghi Effendi,da Casa Universal de Justiça ede cartas escritas em seu nome

Compilado pelo Departamento de Pesquisa da Casa Universal de Justiça

Assembléia Espiritual Nacional dos Bahá’ís do Brasil

Tradução: Rolf von Czékus
Exceto trechos já publicados em língua portuguesa
Editora Bahá’í do Brasil
A CASA UNIVERSAL DE JUSTIÇA
Centro Mundial Bahá’í
25 de dezembro de 1987
A todas as Assembléias Espirituais Nacionais
Estimados Amigos Bahá’ís

Anexamos uma cópia de uma nova compilação intitulada “O Convênio” que, por instrução nossa, foi preparada pelo Departamento de Pesquisa.

O Convênio de Bahá’u’lláh, que terá o centésimo aniversário de seu início comemorado em 1992, deve ser o tema de estudo constante e concentrado. Instituído pelo Revelador da Palavra de Deus neste Dia para dirigir e canalizar as forças liberadas por Sua Revelação, o Convênio, em essência, garante o prosseguimento da orientação divina, após a ascensão do Manifestante, através da presença na terra de uma instituição à qual todos os amigos devem se volver.

A compreensão do Convênio em todos os seus aspectos é tão importante para o desenvolvimento da Fé nesta época que foi designada como um dos temas principais do Plano de Seis Anos. É nossa sincera esperança que a nova compilação, consistindo de excertos que transmitem elementos essenciais do Convênio, servirá não só para aprofundar a compreensão e o amor dos crentes pelo Convênio, mas também para aumentar o seu nível de convicção e a sua lealdade à Causa e às suas Instituições. Para este fim, sem dúvida, desejarão tomar providências para que a compilação se torne acessível aos amigos e, se houver necessidade de tradução, providenciar para que seja traduzida na íntegra para a língua principal ou línguas utilizadas nas áreas sob sua jurisdição. Caso seja necessário traduzir o texto para línguas vernáculas de emprego limitado, estão, naturalmente, livres para preparar uma forma resumida através da escolha de excertos da compilação.

Com amorosas saudações bahá’ís,
A Casa Universal de Justiça
c/c: As Mãos da Causa de Deus
O Centro Internacional de Ensino
Conselheiros
O Convênio
Dezembro de 1987
Dados reunidos pelo

Departamento de Pesquisa da Casa Universal de Justiça

... Um Convênio, no sentido religioso, é um acordo compromissivo entre Deus e o homem, pelo qual Deus requer do homem certa conduta em troca da qual Ele garante certas bênçãos, ou através do qual Ele concede ao homem certos favores em troca dos quais Ele toma daqueles que os aceitam um compromisso de se comportarem de certo modo. Por exemplo, há o Convênio Maior que todo Manifestante de Deus faz com Seus seguidores, prometendo que na plenitude dos tempos um novo Manifestante será enviado, e tomando deles o compromisso de aceitá-Lo quando isto ocorrer. Há também o Convênio Menor que um Manifestante de Deus faz com Seus seguidores de modo que, após Ele, aceitem Seu sucessor designado. Se assim o fazem, a Fé pode permanecer unida e pura. Caso contrário, a Fé se torna dividida e sua força é despendida. É um Convênio deste tipo que Bahá’u’lláh fez com Seus seguidores com respeito a ‘Abdu’l-Bahá e que ‘Abdu’l-Bahá perpetuou através da Ordem Administrativa...

23 de março de 1975, de uma carta escrita pela
Casa Universal de Justiça a um crente

I. Um Convênio: “... um acordo compromissivo entre Deus e o homem...”

1. O primeiro dever prescrito por Deus para Seus servos é o reconhecimento dAquele que é o Alvorecer de Sua Revelação e a Origem de Suas leis, que representa a Deidade, tanto no Reino de Sua Causa, como no mundo da criação. Quem tiver cumprido este dever terá atingido todo bem; e quem se privar disso, se terá desviado do caminho certo, ainda que seja autor de todos os atos retos. Cumpre a cada um que alcança este mais sublime grau, este ápice de transcendente glória, observar todas as leis dAquele que é o Desejo do mundo. Estes deveres gêmeos são inseparáveis. Um não é aceitável sem o outro. ...

Aqueles que Deus dotou de percepção, reconhecerão prontamente que os preceitos por Ele estabelecidos constituem os mais altos meios para a manutenção da ordem no mundo e para a segurança de seus povos. ... Apressai-vos a beber até vos saciardes, ó homem de compreensão! Os que violaram o Convênio de Deus pela sua desobediência aos Seus mandamentos, e tergiversaram, estes têm errado lastimavelmente, aos olhos de Deus, o Possuidor de tudo, o Altíssimo. ...

Seleção dos Escritos de Bahá’u’lláh (Rio de Janeiro:

Editora Bahá’í do Brasil, 1977), CLV, p. 205-206

2. ... Não sigais, portanto, os desejos terrenos; não violeis o Convênio de Deus, nem quebranteis a promessa que Lhe fizestes. Com determinação firme, com todo o afeto do coração e com a plena força de vossas palavras, volvei-vos a Ele e não andeis nos caminhos dos insensatos... Não rompais o laço que vos une com vosso Criador e não sejais dos que erraram e se desviaram de Seus caminhos. ...

Seleção dos Escritos de Bahá’u’lláh, CLIII, p. 204

3. ... Grande é tua bem-aventurança por haveres sido fiel ao Convênio de Deus e Seu Testamento... Dedica-te ao serviço da Causa de teu Senhor, nutre em teu coração Sua lembrança e celebra Seu louvor de tal modo que cada alma refratária seja assim despertada do sono. ...

Epistolas de Bahá’u’lláh (Rio de Janeiro:
Editora Bahá’í do Brasil, 1983), p. 288

4. ... deveis comportar-vos de tal maneira que possais, entre as almas, sobressair distintos e brilhantes como o sol. Se qualquer um de vós entrar numa cidade, deverá tornar-se centro de atração em virtude de sua sinceridade, fidelidade e amor, de sua honestidade e lealdade, sua veracidade e benevolência para com todos os povos do mundo, de modo que o povo dessa cidade exclame, dizendo: “Este homem é inquestionavelmente um bahá’í, pois suas maneiras, seu comportamento, sua conduta, sua moral, sua natureza e disposição refletem os atributos dos bahá’ís.” Até que atinjais esta condição, não se poderá dizer que tenhais sido fiéis ao Convênio e Testamento de Deus. Pois Ele, por meio de Textos irrefutáveis, celebrou um Convênio compromissivo com todos nós, requerendo que nossas ações estejam de acordo com Suas sagradas instruções e conselhos. ...

Seleções dos Escritos de ‘Abdu’l-Bahá (Mogi-Mirim:

Editora Bahá’í do Brasil, 1993), n. 35, p. 64

II. “... o Convênio Maior que todo Manifestante de Deus faz com Seus seguidores...”

O Modelo

5. ... O Senhor do universo jamais levantou um profeta, nem fez descer um Livro, a menos que tivesse estabelecido Seu convênio com todos os homens, deles exigindo a aceitação da próxima Revelação e do próximo Livro, uma vez que as emanações de Sua generosidade são incessantes e sem limite.

Seleção dos Escritos do Báb (Rio de Janeiro:
Editora Bahá’í do Brasil, 1978), p. 92

6. Abraão – haja paz sobre Ele – fez um convênio a respeito de Moisés, e deu as boas-novas de Sua vinda. Moisés fez um convênio relativo ao prometido Cristo, e anunciou as boas-novas de Seu advento ao mundo. Cristo fez um convênio referente ao Paracleto e deu as novas de Sua vinda. O Profeta Maomé fez um convênio referente ao Báb, e o Báb foi o Prometido de Maomé, pois Maomé dera as novas de Sua vinda. O Báb fez um Convênio referente à Abençoada Beleza, Bahá’u’lláh, e deu as boas-novas de Sua vinda, pois a Abençoada Beleza foi o Prometido do Báb. Bahá’u’lláh fez um convênio relativo a um Prometido que haveria de Se manifestar após mil ou milhares de anos. Aquele Manifestante é o Prometido de Bahá’u’lláh, e aparecerá após mil ou milhares de anos. Ele, além disso, com Sua Pena Suprema, celebrou um grande Convênio e Testamento com todos os bahá’ís, segundo o qual ordenou a todos que, após Sua ascensão, seguissem o Centro do Convênio, não vacilando em sua obediência a Ele, nem sequer na grossura de um fio de cabelo. ...

‘Abdu’l-Bahá, em A Revelação Bahá’í (Rio de Janeiro:

Editora Bahá’í do Brasil, 2a. edição, 1976), p. 173

O advento de Bahá’u’lláh

7. ... Este é o Dia, ó meu Senhor, que anunciastes a toda a humanidade como sendo o Dia em que revelarias Teu próprio Ser, espargirias Tua radiância e brilharias gloriosamente sobre todas as Tuas criaturas. Além disso, celebrastes um convênio com eles, em Teus Livros, e Tuas Escrituras, e Teus Pergaminhos e Tuas Epístolas, no que concerne Àquele que é o Sol da Tua Revelação e designastes o Bayán como sendo o Arauto desta Máxima e toda-gloriosa Manifestação, e desta mais resplandecente e mais sublime Aparição. ...

Prayers and Meditations by Bahá’u’lláh (Wilmette:
Bahá’í Publishing Trust, 1979), p. 275

O Convênio de Bahá’u’lláh a respeito do próximo Manifestante

8. ... Verdadeiramente, Deus fará levantar-Se Aquele que Deus haverá de tornar manifesto e, depois dEle, Quem quer que Lhe apraza, da mesma maneira como fez levantarem profetas antes do Ponto do Bayán. Ele, em verdade, tem poder sobre todas as coisas.

Seleção dos Escritos do Báb (Rio de Janeiro:
Editora Bahá’í do Brasil, 1978), p.148

9. Se alguém, antes do término de mil anos completos... pretender ser portador de uma Revelação direta de Deus, tal homem, seguramente, será um impostor mentiroso... Se aparecer um homem... antes de se completar um período de mil anos – sendo que cada ano consiste de doze meses, segundo o Alcorão, e de dezenove meses de dezenove dias cada, segundo o Bayán – e se este homem revelar ante vossos olhos todos os sinais de Deus, rejeitai-o, sem a menor hesitação!

Bahá’u’lláh, citado em A Dispensação de Bahá’u’lláh, (Rio de Janeiro: Editora Bahá’í do Brasil, 2a edição, 1985), p. 51

10. Séculos, ... não somente isso, eras incontáveis, terão que decorrer antes que o Sol da Verdade brilhe novamente no seu esplendor de solstício de verão, ou apareça mais uma vez na radiância de sua glória primaveril... Com respeito aos Manifestantes que descerão no futuro “nas sombras das nuvens”,... sabei que, veramente, no que se refere a sua relação com a Fonte de sua inspiração, estão sob a sombra da Beleza Antiga. Entretanto, em relação à época em que surgem, todos e cada um deles “faz o que quer que Ele deseje.”

‘Abdu’l-Bahá, citado em The World Order of Bahá’u’lláh – Selected Letters, (Wilmette: Bahá’í Publishing Trust, 2nd revised edition, 1974), p. 167.

III. O Convênio Menor: “... que Bahá’u’lláh fez com Seus seguidores com respeito a ‘Abdu’l-Bahá...”

Designação

11. ... Incumbe aos Aghsán, aos Afnán e a todos os Meus parentes, voltarem as faces para o Mais Poderoso Ramo. Considerai o que revelamos em Nosso Sacratíssimo Livro: “Quando o oceano de Minha presença estiver em refluxo, e o Livro de Minha Revelação houver terminado, voltai as faces para Aquele que Deus designou, que brotou desta Raiz Antiga.” O objeto deste sagrado versículo não é outro senão o Mais Poderoso Ramo (‘Abdu’l-Bahá). Através de Nossas graças, Nós vos revelamos Nossa Potentíssima Vontade, e Eu sou, em verdade, o Misericordioso, o Onipotente. ...

Bahá’u’lláh, citado em A Dispensação de Bahá’u’lláh (Rio de Janeiro: Editora Bahá’í do Brasil, 2a edição, 1985), p. 53-54

12. De acordo com o explícito texto do Kitáb-i-Aqdas, Bahá’u’lláh designou para ser o Intérprete de Sua Palavra o Centro do Convênio – um Convênio tão firme e poderoso que nunca, desde o princípio do tempo até o dia presente, qualquer Revelação religiosa produziu igual.

‘Abdu’l-Bahá, citado em A Dispensação de Bahá’u’lláh, p. 56

13. Hoje, a questão mais importante é firmeza no Convênio, porque firmeza no Convênio evita divergências. ...

Sua Santidade Bahá’u’lláh convencionou, não que eu (‘Abdu’l-Bahá) seja o Prometido, mas que ‘Abdu’l-Bahá é o Expositor do Livro e o Centro de Seu Convênio, e que o Prometido de Bahá’u’lláh aparecerá após mil ou milhares de anos. Este é o Convênio que Bahá’u’lláh fez. Se uma pessoa se desviar, ela não será aceitável no Limiar de Bahá’u’lláh. Em caso de divergência, ‘Abdu’l-Bahá deve ser consultado. Eles devem girar ao redor de seu beneplácito. Depois de ‘Abdu’l-Bahá, quando quer que a Casa Universal de Justiça esteja organizada, ela evitará divergências.

‘Abdu’l-Bahá, citado em Star of the West, vol. IV, n. 14, novembro de 1913, p. 237-238

14. Porquanto grandes diferenças e divergências de crença sectária surgiram durante todo o passado, cada homem com uma idéia nova atribuindo-a a Deus, Bahá’u’lláh desejou que não houvesse nenhum motivo ou razão para desacordo entre os bahá’ís. Conseqüentemente, com Sua própria pena Ele escreveu o Livro de Seu Convênio, dirigindo-Se a Seus parentes e a todas as pessoas do mundo, dizendo: “Em verdade, tenho designado Alguém, O qual é o Centro de Meu Convênio. Todos têm que obedecê-Lo; todos devem se volver a Ele; Ele é o Expositor de Meu Livro e está informado de Meu propósito. Todos devem se volver a Ele. O que quer que Ele diga está correto, pois, veramente, Ele conhece os textos de Meu Livro. A não ser Ele, ninguém conhece Meu Livro.” O propósito desta declaração é que nunca deve haver discórdia e divergência entre os bahá’ís, mas que devem sempre estar unidos e de acordo... Portanto, todo aquele que obedecer ao Centro do Convênio designado por Bahá’u’lláh tem obedecido a Bahá’u’lláh, e todo aquele que Lhe desobedecer tem desobedecido a Bahá’u’lláh. ...

Cuidado! Cuidado! a fim de que ninguém fale baseado na autoridade de seus próprios pensamentos ou crie uma coisa nova proveniente dele mesmo. Cuidado! Cuidado! De acordo com o Convênio explícito de Bahá’u’lláh não deveis vos interessar de modo algum por uma pessoa deste tipo. Bahá’u’lláh afasta-Se de tais almas.

The Promulgation of Universal Peace – palestras proferidas por ‘Abdu’l-Bahá durante Sua visita aos Estados Unidos e Canadá em 1912 (Wilmette: Bahá’í Publishing Trust, 2nd edition, 1982), p. 322-323

15. Ele é – e para todo o sempre deve assim ser considerado – primeiro e acima de tudo, o Centro e Eixo do incomparável e todo-abrangente Convênio de Bahá’u’lláh, Sua mais exaltada obra, o imaculado Espelho de Sua Luz, o perfeito Exemplar de Seus ensinamentos, o infalível Intérprete de Sua Palavra, a encarnação de todos os ideais e virtudes bahá’ís, o Mais Poderoso Ramo nascido da Raiz Antiga, o Sustentáculo da Lei de Deus, o Ser “em torno de Quem giram todos os nomes”, o Manancial da Unidade do Gênero Humano, o Porta-Estandarte da Paz Máxima, a Lua do Orbe Central desta mais sagrada Revelação – denominações e títulos estes que são implícitos e que acham sua mais alta, verdadeira e justa expressão no nome mágico: ‘Abdu’l-Bahá. Acima e além dessas denominações, Ele é o “Mistério de Deus” – uma expressão que o próprio Bahá’u’lláh escolhera para designá-Lo e que, embora de modo algum justifique que se Lhe atribua a posição de Profeta, mostra como na pessoa de ‘Abdu’l-Bahá se reúnem e harmonizam completamente as incompatíveis características de uma natureza humana e de um conhecimento e perfeição sobre-humanos.

Shoghi Effendi, A Dispensação de Bahá’u’lláh, p. 53

16. Bahá’u’lláh, o Revelador da Palavra de Deus neste Dia, a Fonte de Autoridade, o Manancial da Justiça, o Criador de uma nova Ordem Mundial, o Instituidor da Paz Máxima, o Inspirador e Fundador de uma civilização mundial, o Juiz, o Legislador, o Unificador e Redentor de toda a humanidade, proclamou o advento do Reino de Deus na terra, formulou suas leis e determinações, enunciou seus princípios e estabeleceu suas instituições. Para dirigir e canalizar as forças liberadas por Sua Revelação, Ele instituiu Seu Convênio, cujo poder tem preservado a integridade de Sua Fé, mantido sua unidade e estimulado sua expansão por todo o mundo através dos sucessivos ministérios de ‘Abdu’l-Bahá e Shoghi Effendi. Continua a cumprir seu propósito vivificador através da atuação da Casa Universal de Justiça, cuja finalidade fundamental, como um dos sucessores gêmeos de Bahá’u’lláh e ‘Abdu’l-Bahá, é a de assegurar a continuidade daquela autoridade divinamente designada que flui da Fonte de Fé, de salvaguardar a unidade de seus seguidores e de manter a integridade e flexibilidade de seus ensinamentos.

A Casa Universal de Justiça, The Constitution of the Universal House of Justice (Haifa: Bahá’í World Centre, 1972), p. 3-4

A incomparabilidade do Convênio de Bahá’u’lláh

17. Quanto à característica máxima da revelação de Bahá’u’lláh, um ensinamento específico que não foi dado por nenhum dos Profetas do passado: é a determinação e designação do Centro do Convênio. Por intermédio desta designação e providência Ele salvaguardou e protegeu a religião de Deus contra divergências e cismas, tornando impossível a alguém criar uma nova seita ou facção de crença. ...

The Promulgation of Universal Peace – palestras proferidas por ‘Abdu’l-Bahá durante Sua visita aos Estados Unidos e Canadá em 1912 (Wilmette: Bahá’í Publishing Trust, 2nd edition, 1982), p. 455-456

18. A fim de se dirigir e canalizar essas forças desatadas por este processo de origem celeste, e no intuito de se lhes assegurar o funcionamento contínuo e harmonioso depois da Sua ascensão, era claramente indispensável um instrumento divinamente prescrito, dotado de autoridade indiscutível e organicamente ligado ao próprio Autor da Revelação. Esse instrumento fora expressamente providenciado por Bahá’u’lláh, através da instituição do Convênio, instituição que Ele estabelecera firmemente antes de Sua ascensão. Esse mesmo Convênio, Ele o antecipara no Kitáb-i-Aqdas, e lhe fizera alusão ao dar o último adeus aos membros da família que haviam sido chamados para junto de Seu leito, nos dias que precederam a ascensão. Também o incorporara a um documento especial que designou como “o Livro do Meu Convênio”, e que confiou durante a última doença ao filho mais velho, ‘Abdu’l-Bahá.

Escrito inteiramente de Seu próprio punho... este incomparável e histórico Documento, designado por Bahá’u’lláh como Sua “Maior Epístola” e por Ele mencionado em Sua “Epístola ao Filho do Lobo” como o “Livro Carmesim”, não encontra paralelo nas Escrituras de qualquer Revelação anterior, não se excluindo a do próprio Báb. Pois em parte nenhuma dos livros pertencentes a quaisquer dos sistemas religiosos do mundo, nem sequer entre os escritos do Autor da Revelação Bábí, vemos um só documento que estabeleça um Convênio dotado de uma autoridade comparável àquela do Convênio que Bahá’u’lláh mesmo instituíra.

Shoghi Effendi, A Presença de Deus (Rio de Janeiro:

Editora Bahá’í do Brasil, 1981), p. 324-325

19. ... Há, no entanto, uma grande diferença entre esta e as Dispensações anteriores, pois Bahá’u’lláh escreveu que este é “o Dia que não será seguido pela noite” (A Presença de Deus, p. 334). Ele nos deu Seu Convênio que provê um centro contínuo de orientação divina no mundo. A Fé Bahá’í não deixou de ter homens ambiciosos que tentaram se apossar das rédeas da autoridade e deturpar a Fé para seus próprios fins, porém sempre se despedaçaram e destituíram suas esperanças na rocha do Convênio.

14 de janeiro de 1979, de uma carta escrita em nome da Casa Universal de Justiça a um crente individual

IV. O Convênio Menor: “... que ‘Abdu’l-Bahá perpetuou através da Ordem Administrativa...”

Sucessores Gêmeos

20. Ó meus amados amigos: Após o desaparecimento deste injuriado, deverão os Aghsán (Ramos), os Afnán (Brotos) do Sagrado Loto, as Mãos (pilares) da Causa de Deus, e os amados da Beleza da Abhá, dirigir-se a Shoghi Effendi, o jovem ramo que brotou dos Dois sagrados Lotos, o fruto da união dos Dois rebentos da Árvore da Santidade – pois ele é o sinal de Deus, o ramo escolhido, o guardião da Causa de Deus, aquele a quem devem dirigir-se todos os Aghsán, Afnán, Mãos da Causa de Deus e Seus amados. É o expositor das palavras de Deus, e a ele sucederão os primogênitos de seus descendentes diretos.

A Última Vontade e Testamento de ‘Abdu’l-Bahá, (Rio de Janeiro:

Editora Bahá’í do Brasil, 2a edição, 1982) p. 14

21. E agora, com referência à Casa de Justiça que Deus ordenou como a fonte de todo o bem e isenta de todo o erro, esta deve ser eleita por sufrágio universal, isto é, pelos crentes. Seus membros devem ser manifestações do temor a Deus, e auroras do conhecimento e da compreensão; devem ser constantes na Fé Divina, e benévolos para com toda a humanidade. ...

A Última Vontade e Testamento de ‘Abdu’l-Bahá, p. 18-19

22. ... Ao Sacratíssimo Livro devem todos se dirigir, e qualquer coisa que nele não esteja expressamente tratada, deve ser referida à Casa Universal de Justiça. O que esta Casa resolver, quer seja por unanimidade, quer por maioria, será realmente a Verdade e a expressão da própria Vontade Divina.

A Última Vontade e Testamento de ‘Abdu’l-Bahá, p. 25

23. ... Eles [Bahá’u’lláh e ‘Abdu’l-Bahá] também, em linguagem inequívoca e enfática, nomearam aquelas instituições gêmeas da Casa Universal de Justiça e da Guardiania como seus Sucessores escolhidos, destinados a aplicar os princípios, promulgar as leis, proteger as instituições, adaptar leal e inteligentemente a Fé às necessidades da sociedade progressista, e consumar a herança incorruptível que os Fundadores da Fé legaram ao mundo.

Shoghi Effendi, de uma carta de 21 de março de 1930 em The World Order of Bahá’u’lláh – Selected Letters (Wilmette: Bahá’í Publishing Trust, 2nd revised edition, 1974), p. 19-20

24. ... sob o Convênio de Deus, Shoghi Effendi foi, durante seu ministério como Guardião da Causa, o ponto de autoridade na Fé ao qual todos deveriam se volver... A mesma coisa se aplica quanto à posição ocupada pela Casa Universal de Justiça em seu relacionamento com os amigos.

9 de novembro de 1981, de uma carta escrita em nome da Casa Universal de Justiça a um crente individual

Autoridade

25. O sagrado e jovem ramo, o guardião da Causa de Deus, bem como a Casa Universal de Justiça, a ser eleita e estabelecida universalmente, estão ambos sob o amparo e a proteção da Beleza de Abhá, sob o abrigo e infalível guia do Excelso (seja minha vida sacrificada por ambos!). Qualquer coisa que eles decidam, provém de Deus. Quem a ele não obedecer, nem a eles, não estará obedecendo a Deus; quem se revoltar contra ele e contra eles, se terá revoltado contra Deus; quem se lhe opuser terá feito oposição a Deus; quem com eles contender, terá contendido com Deus; qualquer um que dispute com ele, disputa com Deus; qualquer um que o negue, terá negado a Deus; quem nele não acreditar, deixa de crer em Deus; quem se desviar, separar e afastar dele, terá, em verdade, se desviado, separado e afastado de Deus. ...

A Última Vontade e Testamento de ‘Abdu’l-Bahá, p. 14-15

26. ... torna-se indubitavelmente claro e evidente ser o Guardião da Fé o designado Intérprete da Palavra, e a Casa Universal de Justiça a instituição investida da função de legislar sobre assuntos não expressamente tratados nos ensinamentos. A interpretação do Guardião, que funciona dentro de sua própria esfera, é tão autorizada e incondicional como o é a legislação da Casa Universal de Justiça, a qual tem a prerrogativa, o direito exclusivo, de dar o parecer e a decisão final nos casos em que Bahá’u’lláh não revelou expressamente leis e ordenanças. Nenhuma das duas instituições poderá, nem há de querer jamais infringir o sagrado domínio prescrito para a outra. Nenhuma delas tentará diminuir a autoridade específica e indubitável com que foram ambas divinamente investidas.

Shoghi Effendi, A Dispensação de Bahá’u’lláh (Rio de Janeiro:

Editora Bahá’í do Brasil, 2a edição, 1985), p. 71-72

27. ... Quando tratam da administração da Fé e da legislação necessária para suplementar as leis do Kitáb-i-Aqdas, os membros da Casa Universal de Justiça, devemos sempre nos lembrar, segundo indicam claramente as palavras de Bahá’u’lláh, não são responsáveis perante as pessoas que eles representam nem lhes é permitido guiar-se pelos sentimentos, pela opinião geral, ou mesmo pelas convicções das massas dos fiéis, ou daqueles que diretamente os elegeram. Devem seguir, antes, numa atitude de prece, a orientação e os ditames da própria consciência. Podem, ainda mais, devem, procurar conhecer as condições que prevalecem entre a comunidade, e devem pesar em suas mentes, desapaixonadamente, os méritos de qualquer caso que lhes seja apresentado para consideração, mas devem contudo reservar para si o direito de uma decisão irrestrita. “Deus, em verdade, inspirá-los-á com aquilo que Lhe aprouver”, é a asseveração incontestável de Bahá’u’lláh. Assim, pois, eles, e não as pessoas que, direta ou indiretamente, os elegem, são os recipientes da orientação divina que é, a um tempo, o sangue vital e a salvaguarda final desta Revelação.

Shoghi Effendi, A Dispensação de Bahá’u’lláh, p. 76

O falecimento de Shoghi Effendi

28. Na ocasião do falecimento de nosso amado Shoghi Effendi era evidente, pelas circunstâncias e pelas explícitas exigências dos Textos Sagrados*, que havia sido impossível para ele designar um sucessor de acordo com as prescrições da Última Vontade e Testamento de ‘Abdu’l-Bahá.

A Casa Universal de Justiça, de uma carta de 9 de março de 1965, Wellspring of Guidance: Messages 1963-1968 (Wilmette: Bahá’í Publishing Trust, 1976), p. 44

* Shoghi Effendi não tinha filhos e todos os Aghsán sobreviventes haviam rompido o Convênio.

29. Depois de estudo cuidadoso e devoto dos Textos Sagrados relacionados com a questão da designação do sucessor a Shoghi Effendi como Guardião da Causa de Deus, e após consulta prolongada que inclui ponderação dos pareceres das Mãos da Causa de Deus residentes na Terra Santa, a Casa Universal de Justiça verifica que não há maneira de designar ou legislar para tornar possível a designação de um segundo Guardião para suceder a Shoghi Effendi.

A Casa Universal de Justiça, de uma carta de 6 de outubro de 1963, Wellspring of Guidance: Messages 1963-1968, p. 11

A Casa Universal de Justiça

30. O Convênio de Bahá’u’lláh está intacto, seu poder, que a tudo abarca, inviolado. As duas características incomparáveis que o distinguem de todos os convênios religiosos do passado estão inalteradas e funcionais. A Palavra revelada, em sua pureza original, amplificada pelas interpretações divinamente orientadas de ‘Abdu’l-Bahá e Shoghi Effendi, permanece imutável, não adulterada por quaisquer credos ou dogmas feitos pelo homem, inferências injustificáveis ou interpretações não autorizadas. O canal da guia Divina, provendo flexibilidade em todos os assuntos da humanidade, permanece aberto através daquela instituição que foi fundada por Bahá’u’lláh e dotada por Ele de autoridade suprema e guia infalível, e da qual o Mestre escreveu: “A este corpo todos os assuntos devem ser referidos.” Quão claramente podemos ver a verdade da afirmativa de Bahá’u’lláh: “A Mão da Onipotência estabeleceu Sua Revelação sobre uma fundação duradoura. Tempestades de contendas humanas são impotentes para debilitar sua base, nem terão sucesso em danificar sua estrutura as teorias extravagantes dos homens.”

A Casa Universal de Justiça, de uma carta de outubro de 1963, em Wellspring of Guidance: Messages 1963-1968, p.13

31. A Casa Universal de Justiça, que o Guardião disse que seria considerada pela posteridade como “o último refúgio de uma civilização cambaleante”, é agora, na ausência do Guardião, a única instituição infalivelmente guiada no mundo à qual todos devem se volver, e sobre ela repousa a responsabilidade de assegurar a unidade e o progresso da Causa de Deus de acordo com a Palavra revelada.

A Casa Universal de Justiça, de uma carta de 27 de maio de 1966, em Wellspring of Guidance: Messages 1963-1968, p. 90

32. A infalibilidade da Casa Universal de Justiça, atuante dentro de sua esfera estabelecida, não foi tornada dependente da presença em seu quadro de membros do Guardião da Causa...

Entretanto, inteiramente à parte de sua função como um membro e sagrado dirigente vitalício da Casa Universal de Justiça, o Guardião, agindo dentro de sua própria esfera, tinha o direito e o dever “de definir a esfera de ação legislativa” da Casa Universal de Justiça. Em outras palavras, ele tinha a autoridade para afirmar se um assunto já estava ou não abrangido pelos Textos Sagrados e, conseqüentemente, se estava dentro da jurisdição da Casa Universal de Justiça legislar a respeito. ... Surge, portanto, a questão: Na ausência do Guardião, está a Casa Universal de Justiça em perigo de se desviar para fora de sua esfera apropriada e, assim, cair em erro? Neste ponto temos que recordar três coisas: Primeiro, Shoghi Effendi, durante os trinta e seis anos de sua Guardiania, já fez inumeráveis destas definições, suplementando aquelas feitas por ‘Abdu’l-Bahá e pelo próprio Bahá’u’lláh. Como já anunciado aos amigos, um cuidadoso estudo das Escrituras e interpretações a respeito de qualquer assunto sobre o qual a Casa Universal de Justiça propõe legislar, sempre precede seu ato de legislação. Segundo, a Casa Universal de Justiça, ela mesma assegurada de guia Divina, está bem consciente da ausência do Guardião e abordará todas as questões de legislação somente quando estiver segura de sua esfera de jurisdição, uma esfera que o Guardião confiantemente descreveu como “claramente definida.” Terceiro, não devemos esquecer a declaração escrita do Guardião a respeito destas duas instituições: “Nenhuma pode, nem jamais irá, infringir o domínio prescrito e sagrado da outra.”

A Casa Universal de Justiça, de uma carta de 27 de maio de 1966, em Wellspring of Guidance: Messages 1963-1968, p. 82-84

33. A Casa Universal de Justiça, além de sua função de executora de legislação, foi investida das funções mais genéricas de proteção e administração da Causa, solucionando questões obscuras e decidindo a respeito de assuntos que têm causado divergência.

De uma carta de 7 de dezembro de 1969, em Messages from the Universal House of Justice: 1968-1973 (Wilmette: Bahá’í Publishing Trust, 1976), p. 38-39

34. ... À Casa Universal de Justiça, nas palavras do Guardião, “tem sido conferido o direito exclusivo de legislar em questões não expressamente reveladas nas Escrituras Bahá’ís.” Seus pronunciamentos, que são suscetíveis de emenda ou revogação pela própria Casa de Justiça, servem para suplementar e aplicar a Lei de Deus. Ainda que não investida da função de interpretação, a Casa Universal de Justiça está em uma posição para fazer tudo o que for necessário a fim de estabelecer a Ordem Mundial de Bahá’u’lláh nesta terra. A unidade de doutrina é mantida através da existência de textos autênticos de Escritura e as interpretações volumosas de ‘Abdu’l-Bahá e Shoghi Effendi, aliadas à proibição absoluta de que qualquer um exponha interpretações “autorizadas” ou “inspiradas” ou usurpe a função do Guardião. A unidade de administração é assegurada através da autoridade da Casa Universal de Justiça.

A Casa Universal de Justiça, de uma carta de 9 de março de 1965, em Wellspring of Guidance: Messages 1963-1968, p. 52-53

35. Na Fé Bahá’í existem designados dois centros autorizados aos quais os crentes devem se volver, pois na realidade o Intérprete da Palavra é uma extensão daquele centro que é a própria Palavra. O Livro é o registro das elocuções de Bahá’u’lláh, enquanto que o Intérprete divinamente inspirado é a Voz viva daquele Livro – é ele e somente ele que pode declarar autorizadamente o que o Livro significa. Assim, um centro é o Livro com seu Intérprete, e o outro é a Casa Universal de Justiça guiada por Deus para decidir a respeito de tudo quanto não esteja explicitamente revelado no Livro. Este modelo de centros e seus relacionamentos é evidente em cada estágio no desenvolvimento da Causa. No Kitáb-i-Aqdas, Bahá’u’lláh diz aos crentes para se referirem, após Seu falecimento, ao Livro e a “Aquele que Deus designou, que brotou desta Raiz Antiga.” No Kitáb-i-’Ahdí (o Livro do Convênio de Bahá’u’lláh), Ele torna claro que esta referência é a ‘Abdu’l-Bahá.

No Aqdas, Bahá’u’lláh também estabelece a instituição da Casa Universal de Justiça e confere a ela os poderes necessários a fim de que ela desempenhe suas estabelecidas funções. O Mestre, em Sua Última Vontade e Testamento, explicitamente institui a Guardiania, a qual, Shoghi Effendi afirma, foi claramente antecipada nos versículos do Kitáb-i-Aqdas, reafirma e elucida a autoridade da Casa Universal de Justiça, e, mais uma vez, alude o Livro aos crentes: “Ao Sacratíssimo Livro devem todos se dirigir, e qualquer coisa que nele não esteja expressamente tratada, deve ser referida à Casa Universal de Justiça”, e bem no fim do Testamento Ele diz: “Todos devem buscar guia e dirigir-se ao Centro da Causa e à Casa de Justiça. E quem se volver para qualquer outra coisa terá, em verdade, cometido um erro lastimável.”

De uma carta de 7 de dezembro de 1969, em Messages from the Universal House of Justice: 1968-1973, p. 42-43

V. Resposta ao Convênio Menor assegura que “... a Fé pode permanecer unida e pura”

36. ... o poder do Convênio irá proteger a Causa de Bahá’u’lláh das dúvidas do povo do erro. É a cidadela fortificada da Causa de Deus e o sólido pilar da religião de Deus. Hoje nenhum poder poderá conservar a unidade do mundo bahá’í exceto o Convênio de Deus; caso contrário, assim como um grandioso temporal, divergências envolverão o mundo bahá’í. É evidente que o cerne da unidade do mundo da humanidade é o poder do Convênio e nada mais. ... Portanto, no início os crentes devem firmar seus passos no Convênio de forma que as confirmações de Bahá’u’lláh os cerquem de todos os lados, as legiões do Concurso Supremo possam se tornar seus apoiadores e auxiliadores, e as exortações e conselhos de ‘Abdu’l-Bahá, tais como figuras gravadas em pedra, tornem-se permanentes e indeléveis nas tábuas de todos os corações.

‘Abdu’l-Bahá, Epístolas do Plano Divino (Mogi-Mirim:

Editora Bahá’í do Brasil, 1a edição, 2001), p. 51-52

37. Caminhai, portanto, a passos seguros, e dedicai-vos, com a máxima convicção e confiança, à disseminação dos eflúvios divinos, à glorificação da Palavra de Deus e à firmeza no Convênio. Tende plena certeza de que se uma alma levantar-se e com suprema perseverança erguer o Chamado do Reino, e resolutamente divulgar o Convênio, ela, ainda que seja uma insignificante formiga, será capacitada a afugentar o temível elefante da arena, e mesmo que seja uma frágil mariposa, retalhará a plumagem do abutre voraz.

Seleção dos Escritos de ‘Abdu’l-Bahá (Mogi-Mirim:
Editora Bahá’í do Brasil, 1993), n. 184, p. 190

38. O progresso da Causa de Deus adquire crescente força viva e podemos confiantemente esperar o dia quando esta comunidade, na hora que apraza a Deus, terá atravessado os estágios que lhe foram atribuídos por seu Guardião, e terá erguido sobre este planeta atormentado as formosas mansões do próprio Reino de Deus, nas quais a humanidade possa encontrar alívio de sua auto-induzida confusão e caos e ruína, e os ódios e a violência da época presente serão transmutados em um perene senso de paz e irmandade mundiais. Tudo isto será consumado dentro do Convênio do Pai eterno, o Convênio de Bahá’u’lláh.

A Casa Universal de Justiça, Mensagem do Ridvan de 1973 aos Bahá’ís do Mundo

39. Os bahá’ís devem ater-se firmemente ao conhecimento de que a Causa está segura nas mãos de Deus, que o Convênio de Bahá’u’lláh é incorruptível e que podem ter completa confiança na habilidade da Casa Universal de Justiça de funcionar “sob o cuidado e a proteção da Beleza de Abhá, sob o abrigo e guia infalível de Sua Santidade, o Excelso”. ...

28 de maio de 1975, de uma carta escrita em nome da Casa Universal de Justiça a um crente individual

VI. O poder do Convênio

40. Hoje o poder que pulsa nas artérias do corpo do mundo é o espírito do Convênio – o espírito que é a causa de vida. Quem quer que seja vivificado com este espírito, o frescor e a beleza da vida tornam-se nele manifestos, ele é batizado com o Espírito Santo, ele renasce, é libertado da opressão e da tirania, da negligência e aspereza que insensibilizam o espírito, e alcança a vida eterna.

Rende louvores a Deus por tu seres firme no Convênio e no Testamento, e estares volvendo tua face ao Luminar do mundo, Sua Alteza Bahá’u’lláh.

‘Abdu’l-Bahá, citado em Star of the West, vol. 14, n. 7, outubro de 1923, p. 225

41. ... Está indubitavelmente claro... que o eixo da unidade do gênero humano não é outro, senão o poder do Convênio.

O poder do Convênio é como o calor do sol que vivifica e promove o desenvolvimento de todas as coisas criadas que há na terra. A luz do Convênio, de modo igual, educa as mentes, os espíritos, os corações e as almas dos homens.

‘Abdu’l-Bahá, citado em A Presença de Deus (Rio de Janeiro:

Editora Bahá’í do Brasil, 1981), p. 325

42. Hoje, o Senhor dos Exércitos é o Defensor do Convênio, as forças do Reino o protegem, almas celestiais prestam-lhe seus serviços, e anjos o promovem e difundem. Se for considerado com percepção, ver-se-á que todas as forças do universo, em última análise, servem ao Convênio.

‘Abdu’l-Bahá, A Revelação Bahá’í, (Rio de Janeiro:

Editora Bahá’í do Brasil, 2a edição, 1976), p. 180

43. ... Nenhum poder é capaz de eliminar mal-entendidos exceto o do Convênio. O poder do Convênio abrange tudo e resolve todas as dificuldades, pois a Pena da Glória declarou explicitamente que qualquer mal-entendido que possa surgir deve ser referido ao Centro de Convênio. ...

‘Abdu’l-Bahá, de uma Epístola – traduzida do persa

44. Se não fosse pelo poder protetor do Convênio que guarda o forte inexpugnável da Causa de Deus, surgiriam entre os bahá’ís, em um dia, um milhar de seitas diferentes, como foi o caso em épocas passadas. Porém, nesta Dispensação Abençoada, no interesse da continuidade da Causa de Deus e para evitar dissensão entre o povo de Deus, a Abençoada Beleza (possa minha alma ser um sacrifício a Ele), através da Pena Suprema, escreveu o Convênio e o Testamento...

‘Abdu’l-Bahá, citado em Bahá’í World Faith (Wilmette: Bahá’í Publishing Trust, 1976), p. 357-358

45. ... Lançada através destes mesmos atos* nos perturbadores mares de tribulações incessantes, pilotada pelo poderoso braço de ‘Abdu’l-Bahá e guarnecida pela iniciativa corajosa e vitalidade abundante de um grupo de discípulos dolorosamente testados, a Arca do Convênio de Bahá’u’lláh tem estado, desde aqueles dias, prosseguindo firmemente em seu curso, desdenhosa às tormentas de amargo infortúnio que a têm campeado e que devem continuar a assaltá-la, à medida que avança rapidamente em direção ao prometido porto de serena paz e segurança.

Shoghi Effendi, de uma carta de 21 de abril de 1933, em The World Order of Bahá’u’lláh – Selected Letters, (Wilmette: Bahá’í Publishing Trust, 2nd revised edition, 1974), p. 84

* Eventos associados com a introdução da Fé no Ocidente.

46. O Convênio é o “eixo da unicidade do mundo da humanidade” porque preserva a unidade e integridade da própria Fé e a protege de ser desintegrada por indivíduos que estão convencidos que somente sua compreensão dos Ensinamentos é a correta – um destino que sobreveio a todas as Revelações do passado. O Convênio, além do mais, está engastado nos Escritos do próprio Bahá’u’lláh. Assim, como vedes claramente, aceitar Bahá’u’lláh é aceitar Seu Convênio; rejeitar Seu Convênio é rejeitar Bahá’u’lláh.

3 de janeiro de 1982, de uma carta escrita em nome da Casa Universal de Justiça a um crente individual


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